Sem palavras
E então nossos olhares se encontraram.
A mensagem foi tão poderosa
Que a entendemos imediatamente.
Mas havia uma muralha a nos separar.
Assim, dos teus eu tirei os meus olhos,
Olhei para o chão,
E segui em frente.
Não sei quem és,
De onde vieste,
Nem para onde foste,
Só sei que, desde então,
Não ouço mais em meu peito
O pulsar do meu coração!
Roberto Policiano
2 Comments:
Sim, os olhos, às vezes, pregam-nos partidas e, ignorando a voz da razão, seguem o pulsar do coração.
Que se há-de fazer? Se os óculos de sol resultassem... :)
Belo poema. Um abraço amigo.
Pois é, Digoeu, infelizmente óculos de sol não funciona!
És sempre bem-vinda ao blog.
Abraços
Roberto
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