Dedim di prosa - A vaca Bonanza - parte 1
- Êta qui cherim bãu. Mamuié tassanu mabroa. Tá quazz pronta. U cumpadi tá sirvidu di tomá café cagenti?
- Num trapaiu?
- Craru quinãu.
- Intão tô sirvidu.
- Vamentrá.
- Licenss.
- Tem toda.
- Dia, cumadi Ditinha.
- Dia, cumpadi Bebeto.
- Podentrá?
- Faizfavô.
- Licenss.
- Vamentranu.
- U cherim tá bãu.
- Nun falei procê quela tinha fazidu broa?
- Né cocê tava cerr!
- Tamém quescheru! Quem quinum divinha?
- Vamu sentanu.
- Tobrigadu, cumadi Ditinha.
- Num tem diquê.
- Distudu, uai! Ó qui mesa farta, sô.
- Café?
- Só um cadim cumpadi. Um tantim ansim ó.
- Ansim?
- Tá bãu.
- Leiti?
- Nãu, conutô tomanu.
- Num gosta?
- Nué conum gostu, é conuntô tomanu leiti mess.
- Prucasdiquê?
- Já passei inté már pru tumá leiti.
- Prumodiquê?
- Devi dissê prucasu cojá tomei muileiti na vida.
- Ié?
- Iiiiiiiihhhh! Socê qué sabê mess, otomava um lidileiti num goli só!
- Desulivri.
- Miamãe diz qui, caneu era piquininim ansim, ó, tumava mestantu di leite cum bizerru.
- Ié?
- Mopai mi dizia queruma vaca só preu.
- Numidiga macosa dess.
- Já nu dissi! Inté hoji malembru dela.
- Dela quem?
- Da vaca comopai dizia quera só preu.
- Intão issé sériu mess?
... continua
Roberto Policiano
1 Comments:
Nossa Roberto!!!
Parab�ns...
Quando eu tava no meio da leitura eu ainda nao tinha visto q foi vc q escreveu, at� pensei em perguntar o nome do autor pra eu ler mais coisas...rs
Muito legal mesmo...parabens
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