O milagre da vida
De repente a semente
Pequena, frágil,
Encontra um solo que a acolhe,
A umedece e a alimente.
De repente uma folhinha
Pequena, frágil,
A crosta no solo irrompe
Procurando a luz do sol.
Enfrentando obstáculos,
Do solo a vida arranca.
Faz da vida um espetáculo,
De semente faz-se em planta.
O espetáculo continua
Ao sugar ainda mais o chão.
Para que a vida perpetue
Nasce o primeiro botão.
O botão se faz em flor
E, neste gesto augusto,
Deixa a vida mais contente.
Num grande gesto de amor,
Esta flor se faz em fruto
E, dentro dele, a semente!
Roberto Policiano
1 Comments:
Pôxa! Que sensível! Acho que seus poemas estão muuuito melhores! E melhoram a cada nova criação! Foi tão bem descrito que deu até para imaginar. Muito bom mesmo. Estou orgulhosa, papis!!!
Beijão
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