Maciez
Mal acabou o expediente e ele saiu numa indisfarçável pressa para casa. Passou na floricultura a fim de retirar o buquê de flores que encomendara na hora do almoço. Assobiava contente uma linda canção de amor. Sorria amigavelmente a qualquer um que cruzasse seu caminho. Achava que o céu, o dia, a cidade, as pessoas, estavam MA - RA –VI – LHO - SOS! Quando chegou à rua onde morava seu coração disparou. Com o controle remoto abriu o portão da garagem ainda de longe para ganhar tempo. Antes de sair do carro deu um jeito no paletó, penteou os cabelos, conferiu o hálito, borrifou um líquido com sabor de hortelã na língua, nos dentes, no céu da boca, na garganta, para se garantir e entrou em casa rapidamente. Encontrou-a esperando por ele já com os braços abertos e um sorriso que tomava quase seu rosto todo. O abraço foi demorado e apertado a ponto de os dois de desequilibrarem e caírem num lugar macio e aconchegante. Os dois se miraram por alguns segundos. Um longo beijo levou cada um deles às alturas!
Estão casados há apenas dois meses, assim, sejamos discretos e deixemos os dois. Vamos embora!
Roberto Policiano
2 Comments:
Felicidade aos recém-casados.
Amigo Roberto, espero bem que a lua cheia volte. Este ano tudo se passa sob a fase de quarto minguante.
Abraço portuense.
Ana, junto ao teu o meu voto de felicidade. Quando à mudança da lua, nada como um dia atrás do outro! Um grande abraço
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