História Geral
Meia noite. No dia seguinte enfrentaria uma prova de história. Na última prova não fora tão bem, portanto, era imprescindível tirar uma boa nota. Separou os livros, arrumou a mesa, fez um café bem forte, colocou-o na garrafa térmica. Antes de começar a leitura, tomou uma xícara bem cheia da bebida.Iniciou os estudos. Cinco minutos depois deu o primeiro bocejo. Dez minutos e seus olhos pesavam. Foi até o banheiro e lavou o rosto com água fria. Isso o manteve acordado por extensivos cinco minutos! Cambaleava. Tomou outra xícara de café. Reiniciou a leitura: No tempo do obscurantismo os senhores feudais zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz rã... rã... contratavam trabalhadores para cuidarem das terra. Os que eles produziam deviam ser zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz rooooonc! Acordou com o próprio ronco. Lavou o rosto novamente. Caminhou um pouco. Voltou aos livros. Foi assim a noite inteira.No dia seguinte, ainda dormindo, foi para a escola. Deveria dissertar sobre o tema que estudara. Depois de refletir por alguns momentos escreveu:Em l625 AEC, Napoleão Bonaparte, auxiliado por Che Guevara e Ciro, o Grande, atravessou o deserto do Saara comandando um enorme exército para enfrentar Mikhail Gorbatchov no vale da Perestroika. Foi uma batalha sangrenta, por isso chamada “Guerra dos cem anos”. Não fosse a intervenção do Hugo Chaves, a carnificina seria maior. Enquanto isso, Portugal enviava uma esquadra liderada por Pedro Vaz de Camões que, alegando tentar um novo caminho para o Egito, deveria passar pela Venezuela e abafar uma revolta republicana encabeçada pelo liberal Saddam Hussein. A Inglaterra, que no momento tentava conter suas quarenta e sete colônias, que, descontente com a desvalorização do dólar, ameaçavam criar a URSS, não interferiu no intento hispânico. Já Salazar, um herói Argentino, liderou a inconfidência mineira sendo, por isso, levado à guilhotina. Calígula, inimigo declarado de George W. Bush, rei da Grécia, uniu-se a Mao Tsé-tung e, numa manobra fantástica, conquistou o canal da mancha e o Triângulo das Bermudas. E, Winston Churchil, na intenção de livrar o Brasil do jugo Italiano, aceitou o conselho do José Saramago e, à margem do rio Sena, desembainhou sua escopeta e gritou:“To be or not to be – that is the question!”
Roberto Policiano
2 Comments:
Admiro sua versatilidade ao passar do verso à prosa, do amor ao humor.Parabéns e obrigado por dividir conosco sua riqueza intelectual.
Obrigado Cecília. Seu comentário é um incentivo para que eu continue com o blog. Obrigado por suas visitas e comentários regulares. Um grande abraço.
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