Docuras!
Não precisa nem fechar os olhos para visualizar um manjar com sua calda cobrindo-o por inteiro. Huuummmmm! Que delícia! O mesmo se pode dizer do pudim de leite com sua superfície douradinha convidando para ser saboreado. Que dizer dos fios de ovos? Só de imaginar aquele emaranhado de fios enroscando na boca...
E o cajuzinho então? Apertá-lo entre os lábios e sugar o seu néctar leva à loucura.
Já provou uma cocadinha feita com coco queimado? Ela deve ser consumida sem pressa. Cada parte deve ser apreciada com vagar a fim de saborear cada gota do seu mel.
Se for doce eu não rejeito nenhum, mas, confesso, do que eu gosto mesmo é de chocolate. Que tal acompanhar-me numa doce loucura? Então vamos lá. Imagine um bombom de chocolate preto belamente embalado. Tira-se com todo o cuidado sua primeira ‘roupagem’ e a coloca de lado. Faz-se o mesmo com a ‘peça de roupa’ posterior deixando à mostra a cor negra do chocolate. Levam-se os lábios delicadamente ao bombom hermeticamente fechado e fica-se a roçá-lo a fim de umedecê-lo. A seguir deve-se mordiscá-lo lentamente até se alcançar o recheio aprisionado. Ao sentir os lábios molhados com o néctar liberado, deve-se sugar compassadamente até extrair a sua última gota. Neste processo volta-se à primeira infância!
Ah! Que vontade de repetir a dose!
Roberto Policiano
2 Comments:
Este texto é um convite à gula, ao pecado. Não se faz uma maldade destas, Roberto!
O texto, como o chocolate, é de comer/ler e pedir mais.
Um abraço.
Concordo, Ana, que é um pecado e que dá aquela vontade de querer mais!
Um grande abraço
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