Desamparo
De repente deu-se conta
De si mesmo, sua vida.
Viu que tudo que fazia
Já não era o que queria.
A rede de relação que lhe sustentava
Desfez-se, desintegrou-se,
E, despencando numa queda,
Caiu na impropriedade,
No vazio que lhe foi imposto
Por sua sociedade.
Flutuou num eterno vácuo
De uma vida sem sentido
Dominada pelo nada.
Foi-se mundo, foi-se rede relacional,
Ente, ser, existenciais.
Sem elo nem vínculo no mundo,
Fez-se cego, surdo, mudo.
Qual fluido evaporou-se
E nunca mais quis voltar.
De si mesmo, sua vida.
Viu que tudo que fazia
Já não era o que queria.
A rede de relação que lhe sustentava
Desfez-se, desintegrou-se,
E, despencando numa queda,
Caiu na impropriedade,
No vazio que lhe foi imposto
Por sua sociedade.
Flutuou num eterno vácuo
De uma vida sem sentido
Dominada pelo nada.
Foi-se mundo, foi-se rede relacional,
Ente, ser, existenciais.
Sem elo nem vínculo no mundo,
Fez-se cego, surdo, mudo.
Qual fluido evaporou-se
E nunca mais quis voltar.
Roberto Policiano
2 Comments:
E que rumo tomar quando o que fazemos não é já o que queremos?
Abraço.
Eis uma questão existencial! Se possível, Ana, escolher fazer o que queremos.
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