Roberto Policiano

7 de mai. de 2014

Pedreiro




No ofício de pedreiro

Lida com argamassa

E tijolos o dia inteiro.

 

O suor corre pelo corpo;

O pó pelas entranhas;

E a fadiga em cada fibra.

 

Ao sorver água num copo

Tem uma sensação estranha

Onde a sua alma vibra.

 

Lembrou-se do primeiro encontro

Que teve com sua amada

Num prado coberto de flores.

 

Reviveram de tanto encanto

E com as almas enlevadas

Compartilharam seus amores.

 

Renovado pela água

E também por tal lembrança

Retornou aos seus labores.


Roberto Policiano