Roberto Policiano

21 de jan. de 2011

Espera



Não devo ser apressado,
Mas esperar minha vez.
Se não tiver alcançado
Aguardo passar um mês.

Talvez espere um semestre,
Ou, se cometi um engano,
Em vista de eu não ser mestre,
Pode demorar um ano.

Quem sabe, dez, vinte anos,
Às vezes até bem mais,
Tempo algum vai me deter.

A quem eu há tempo amo,
Na vila, no campo, ou cais,
Ao meu lado eu hei de ter!


Roberto Policiano

3 Comments:

At 11:07 AM, Anonymous Ana said...

Gostei do poema e da perseverança.
Ora aí está uma qualidade que eu gostava de possuir. Esta minha imperfeição...

Abraço portuense.

 
At 5:26 PM, Anonymous Anônimo said...

De fato, Ana, é mais fácil escrever sobre a espera do que exercê-la. Abraços

 
At 5:27 PM, Anonymous Roberto Policiano said...

OPS! O anônimo acima sou eu!

 

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