Espera
Não devo ser apressado,
Mas esperar minha vez.
Se não tiver alcançado
Aguardo passar um mês.
Talvez espere um semestre,
Ou, se cometi um engano,
Em vista de eu não ser mestre,
Pode demorar um ano.
Quem sabe, dez, vinte anos,
Às vezes até bem mais,
Tempo algum vai me deter.
A quem eu há tempo amo,
Na vila, no campo, ou cais,
Ao meu lado eu hei de ter!
Mas esperar minha vez.
Se não tiver alcançado
Aguardo passar um mês.
Talvez espere um semestre,
Ou, se cometi um engano,
Em vista de eu não ser mestre,
Pode demorar um ano.
Quem sabe, dez, vinte anos,
Às vezes até bem mais,
Tempo algum vai me deter.
A quem eu há tempo amo,
Na vila, no campo, ou cais,
Ao meu lado eu hei de ter!
Roberto Policiano
3 Comments:
Gostei do poema e da perseverança.
Ora aí está uma qualidade que eu gostava de possuir. Esta minha imperfeição...
Abraço portuense.
De fato, Ana, é mais fácil escrever sobre a espera do que exercê-la. Abraços
OPS! O anônimo acima sou eu!
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