ROXO
Eu queria vermelho,
Você preferia azul.
Cada um cedeu um pouco
E criamos o roxo.
Depois de muito tempo,
Ao revermos nosso trajeto,
Percebemos que a matiz roxa
Variava do quase azul
Ao perto do vermelho,
Pois, quando um não estava bem,
O outro abria mão de si.
Compreendemos, no entanto,
Que eu ainda era vermelho
E você permanecia azul,
Pois a união de dois
Não elimina o individual,
Só cria um novo matiz.
Então, a fim de surpreendê-la,
Cheguei a casa vestindo uma camisa azul.
Emocionei-me ao vê-la sorridente,
De braços abertos,
Usando uma linda blusa vermelha!
Você preferia azul.
Cada um cedeu um pouco
E criamos o roxo.
Depois de muito tempo,
Ao revermos nosso trajeto,
Percebemos que a matiz roxa
Variava do quase azul
Ao perto do vermelho,
Pois, quando um não estava bem,
O outro abria mão de si.
Compreendemos, no entanto,
Que eu ainda era vermelho
E você permanecia azul,
Pois a união de dois
Não elimina o individual,
Só cria um novo matiz.
Então, a fim de surpreendê-la,
Cheguei a casa vestindo uma camisa azul.
Emocionei-me ao vê-la sorridente,
De braços abertos,
Usando uma linda blusa vermelha!
Roberto Policiano
2 Comments:
Respeitar o "pessoal" de cada um é, provavelmente, a maneira mais generosa e mais abrangente de criar laços.
Um abraço.
É exatamente o que penso, amiga Ana. Um grande abraço.
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