Roberto Policiano

9 de mar. de 2011

Essencial


Ele não tinha nada;
Ela possuía coisa nenhuma.
Mas isso só aparentemente.
Ele era dono de um jeito,
Um sorriso, um olhar,
Que a atraia.
Ela, com seu semblante sereno,
Olhos enigmáticos
E modos misteriosos
O mantinha prisioneiro.
E é só!
Eles tinham o essencial.


Roberto Policiano

2 Comments:

At 5:59 PM, Anonymous Ana said...

Daí o essencial ser invisível aos olhos.
Belo poema.
Abraço lusitano.

 
At 6:53 PM, Anonymous Roberto Policiano said...

Com o essencial, Ana, consegue-se o supérfluo depois. Abraços

 

Postar um comentário

<< Home